2021

    Eu não tentarei esconder a tolice. Ao encontrar o Bruce e levá-lo para a praia, eu precisava tirar uma foto com o mar ao fundo. Antes deste registro, me lembro da forma como me senti ao comprar esse bichinho simpático: novamente tolo. Me questionaram seriamente o porquê de eu o querer, quase como se quissesem me fazer desistir de trazê-lo para casa. Fico feliz em não ter dado ouvidos naquele momento, pois o Bruce representa algo bom em mim; o carinho e a delicadeza que eu ainda tenho com a vida. Sobrou pouco, mas sobrou. Uma lembrança de uma viagem especial ser repleta de fofura e simbolismo é tudo o que eu precisava para nunca mais esquecer daqueles dias. O Bruce vai resistindo à minha onda de desapegos rumo ao minimalismo e a um quarto mais vazio. Ele fica.